Surfe no Havaí


O surfe no Havaí é considerado mais uma tradição do que um esporte.

Para os havaianos, enfrentar a fúria das ondas não é apenas um esporte, mas sim uma tradição sagrada de muitos séculos, privilégio apenas de reis.

A prática do surfe tinha a essência espiritual e os chefes polinésios tinham seus próprios pontos de surfe, que eram proibidos para as outras pessoas. A origem desse esporte radical perdeu-se no passado dos polinésios. Lendas descrevem o surfe como uma veneração aos deuses do mar e respeito ao poder das águas. Aqueles que tinham habilidade para cavalgar as ondas eram tratados como nobres guerreiros.



Para os experientes, as maiores ondas ocorrem entre novembro e abril, e atraem surfistas do mundo inteiro. De novembro a dezembro, ocorre o torneio de surfe chamado Triple Crown muito importante para o mundo do surfe e que geralmente decide o campeonato mundial. Ondas enormes e condições perfeitas para a prática do esporte tornam as provas excepcionais para quem participa ou apenas assiste as façanhas dos esportistas.
Waikiki, Waimea, Pipeline e Sunset. Os nomes das principais praias da ilha de Oahu tomam conta dos sonhos de surfistas do mundo inteiro. Se vai a procura de ondas grandes, vá ao paraíso do surfe mundial. Mas deixe a prancha no período de abril a outubro. Nessa época, o mar em Waimea Bay, no norte da ilha Oahu, onde os surfistas se exibem para platéias deslumbradas enfrentando as maiores ondas do mundo, de dezembro a março, vira quase uma piscina. Pipeline ainda mantém no período pequenas ondas boas para a manobra do tubo e ideais para bodyboarding. Em Maui, uma ilha que abriga dois vulcões extintos, se encontra algum dos melhores locais de surfe do mundo. Há dezenas de praias, mas a mais freqüentada pelos surfistas é Slaughterhouse Beach, ainda que Hookipa Beach é onde se produz as correntes mais poderosas e o perigo obriga alguns surfistas menos experientes a observar e aprender novas manobras antes de se atrever a desafiar as ondas gigantescas.



Todas as ilhas havaianas têm ondas boas para os surfistas, mas algumas têm as melhores do planeta, como Oahu e Maui. As outras ilhas, Kauai, Molokai e Lanai, também tem ondas, mas não tão perfeitas.
Se você nunca surfou, não desista: o Havaí é delicioso até para quem nunca pegou onda, pois é possível, mesmo para os principiantes, surfar em pontos de Waikiki e Lahaina Breakwall, onde as ondas são suaves e há professores que ensinam a manter o equilíbrio sobre a prancha. Se assim mesmo você não se encorajar, não se preocupe: a quantidade de coisas para se fazer ali é impressionante.

As melhores opções para surfar no inverno estão nas praias do norte da ilha. Com ondas gigantescas o inverno no Havaí é o paraíso para qualquer surfista que sonhe em pegar as melhores e maiores ondas.

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Quem é Kelly Slater?



Robert Kelly Slater (Cocoa Beach, 11 de Fevereiro de 1972) é o maior surfista profissional da história do desporto.


Começou a competir em 1978, quando tinha seis anos de idade, no Salick Brothers Surf Contest que venceu. Jovem demais para viajar, desenvolveu as suas habilidades nas praias locais da Flórida, e por volta de 1982 ganhou quase todos os campeonatos de Menehune para garotos com idade inferior a 12 anos (Menehune era o nome de uma tribo mitológica de polinésios).

Slater é decacampeão mundial de surf, e competiu nos X-Games de 2003 e 2004. Em maio de 2005, na final do Billabong Tahiti Pro em Teahupoo, Slater tornou-se o primeiro surfista a ter duas notas máximas no sistema de pontuação de duas ondas da ASP (a conquista correspondente ao sistema anterior de três ondas pertence a Shane Beschen em 1996). Slater acompanhou a evolução e as mudanças do desporto durante duas décadas, inspirando surfistas de duas gerações, sendo considerado por muitos como o maior surfista de todos os tempos.



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Pranchas de surfe, de onde elas vêm?



Todos nós já vimos uma prancha de surfe, mas você sabe como elas são feitas? O projeto Ketel One Klub apresenta um vídeo com Ricardo Martins, artista que constrói pranchas há mais de 20 anos.

Segundo Martins, um bom surfista não precisa só de dedicação; ele tem que ter uma boa prancha - afinal, ela colabora muito para um bom desempenho e manobras elaboradas.

Apesar de utilizar máquinas e softwares na produção, Ricardo acredita que o resultado de seu trabalho depende muito mais das mãos do que de qualquer aparato tecnológico. Por isso os objetos feitos com o cuidado de um artesão são mais valiosos.

O artista continua fabricando pranchas com a intenção de que elas façam diferença na vida de alguém, seja um surfista profissional ou apenas uma pessoa que gosta de pegar ondas aos finais de semana.

Para saber mais sobre a sua história, veja o vídeo abaixo.



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